Amor:
O amor é a característica principal daqueles que tiveram uma
experiência com o Senhor Jesus, e todos os demais frutos do Espírito
Santo estão alicerçados no amor. Quando a pessoa tem amor dentro do
coração, ela tem Deus dentro de si, porque Deus é amor. E como amar é
dar, ela então passa a viver lutando por aqueles que ainda não tiveram a
mesma luz que ela recebeu ao encontrar-se com o Senhor Jesus. Quer
dizer, a pessoa que aspira a ser um obreiro ou uma obreira tem que
estar bem ciente de que a sua vida será para o serviço de Deus em favor
dos seus semelhantes.
Alegria:
A alegria como fruto de Deus em nós significa um estado permanente de
graça diante do Senhor, uma satisfação constante pelo fato de ser um
instrumento nas mãos do Altíssimo para ajudar os outros.
Paz: A paz é o
estado de espírito em que o verdadeiro cristão mantém dentro de si
mesmo em meio às tempestades que desabam sobre a sua cabeça. Quando a
pessoa é batizada com o Espírito Santo, ela jamais perde a paz; e a
mesma paz que ela recebe ela passa para as demais pessoas.
Longanimidade: A
longanimidade é um dos frutos que mais caracterizam o verdadeiro
cristão, já que ele significa paciência para suportar ofensas, afrontas
e toda sorte de provações por parte dos filhos do diabo. É quase
impossível uma pessoa não cristã suportar agressões sem se defender e
ainda por cima ter condições espirituais para orar pelos agressores.
Entretanto, quando a pessoa apresenta esse caráter longânime quando nas
provocações, então é porque realmente é de Deus. E o obreiro precisa
deste fruto como do ar para viver, já que na sua luta ele enfrentará
todo tipo de provocações e ainda assim terá que suportar, não por
obrigação, mas por amor aos semelhantes.
Benignidade: A
benignidade é caracterizada pela flexibilidade de tratamento gentil e
cordial para com todos os tipos de pessoas, quer sejam cristãs fracas
ou não-cristãs. Uma pessoa benigna jamais demonstra intransigência com
os semelhantes. Uma pessoa benigna jamais demonstra intransigência com
os semelhantes, pelo contrário, há um profundo respeito por todos,
independentemente da classe social, da cor, do sexo, da idade ou da
religião que a pessoa professa. Se o obreiro não for benigno para com
todos, como ele encontrará benignidade da parte de Deus para com ele?
Bondade: A
bondade é mais uma forma de amor e em muito se assemelha à benignidade,
porque é tolerante e não mede sacrifícios para ajudar e fazer valer a
força do amor para com o seu semelhante. É na bondade dos obreiros que
as pessoas que chegam na Igreja Universal do Reino de Deus têm visto
que ela realmente é uma Igreja do Espírito Santo.
Fidelidade: É
muito interessante cada particularidade da expressão do amor, porque
podemos notar que cada “fruto” do Espírito Santo vai completando o
anterior, como se fosse fechando uma aliança. Cada um na dependência do
outro, e todos expressando somente um, que é o amor.
Não há amor sem que haja fidelidade, assim como não há fidelidade se
não há amor, tendo em vista que a fidelidade faz parte do caráter leal
do amor, razão pela qual a fidelidade é o amor em exercício. Ora, o
obreiro que não apresenta esse caráter para com Deus, como o fará para
com as pessoas a quem vai servir? Por isso ele deve ser fiel nos seus
dízimos e ofertas para com o Senhor Jesus a fim de que também ele possa
mostrar lealdade nos seus semelhantes em o Nome do Senhor.
Mansidão: O
Senhor Jesus disse: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a
terra.” (Mateus 5.5). A mansidão revela uma brandura de gênio e índole,
que é o resultado da verdadeira humildade, humildade esta do
reconhecimento e respeito do valor alheio somado à recusa de nos
considerarmos melhores do que o nosso semelhante. Isto é fundamental no
trabalho do obreiro, pois se ele não provar um espírito manso para com
aqueles que vem possuídos por espíritos rebeldes, como se evidenciará a
Obra de Deus na Igreja do Senhor Jesus? A mansidão é o exercício do
amor no sentido de compreensão e admoestação àqueles que se encontram
perdidos no pecado.
Há um ditado popular que diz: “Quer conhecer alguém, coloca-o na
posição de autoridade.” De fato, o obreiro ou a obreira a quem Deus
confere autoridade espiritual para expelir demônios e não mostra seu
caráter a mansidão para lidar com as vítimas dos demônios, certamente
perderá a sua unção.
Domínio próprio:
O domínio próprio é de tão grande importância que o próprio Espírito
Santo afirmou através de Salomão: “Melhor é o longânimo do que o herói
da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade.”
(Provérbios 16.32); e “Como cidade derribada, que não tem muros, assim
é o homem que não tem domínio próprio.” (Provérbios 25.28). De fato, o
que adianta apresentarmos uma fé inabalável, capaz de transportar
montanhas se não conseguimos controlar os impulsos da nossa vontade
carnal?